Matéria do Jornal A Tarde.
Tatyane FerreiraA Tarde Educação.
Wellington Ferreira Pires, 52 anos, luta em defesa da escola como espaço de acolher as pessoas, independente do sexo, da cor e, acima de tudo, de promover o conhecimento.Assim como, um ambiente de união entre família e comunidade escolar, regido de valores que vão construir o mundo das pessoas.
Formado em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), pós-graduado em Gestão Escolar e Novas Tecnologias pela Universidade de Brasília(EAD), o diretor do Colégio Estadual Doutor Luiz Rogério de Souza, em Salvador, escolheu ser professor quando identificou o seu desejo pela docência, apesar da sua família querer que cursasse engenharia. “É uma coisa de dentro de cada um de nós. Quando entra na educação e é tocado, você quer obter resultados. Como educador, eu me sinto bem, principalmente, quando vejo os resultados positivos e as devolutivas dos alunos.Eu quero ver os meninos aprendendo, inclusive tem um estudante que quer ser diretor”, diz. A paixão pela arte de educar é transformada em 31 anos de dedicação à educação.
Há 7 anos gerindo a escola, Wellington Pires vem desenvolvendo projetos voltados para a cultura da paz, a questão de sustentabilidade e as novas tecnologias. Um dos projetos exitosos é o Plantando a paz, que trata de temas ligados à violência na escola e aos cuidados do meio ambiente, com a parceria do Ministério da Educação(MEC).
Por acreditar na importância de exercitar a comunicação, o diretor incentivou a implantação de uma rádio na escola. No início os estudantes foram orientados por um professor, formado em Comunicação Social, de como escrever um texto radiofônico e de manusear os equipamentos. Hoje os alunos sozinhos coordenam a programação e transmissão da rádio. “O meio de comunicação foi um motivo para os alunos estudarem. Posso dizer que eles estão buscando aprender mais português. É uma forma de ensinar os conhecimentos científicos por meio do lúdico”, afirma.
Wellington Pires define o papel do professor como agente transformador, mediador do conhecimento, pois o aluno constrói o seu próprio saber.Um profissional de educação deve sempre buscar estudar enquanto algo inerente a sua formação, adequando-se as novas demandas da sociedade
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