Na atualidade, os jovens têm mais perspectivas
de conseguir bons empregos, com salários competitivos e atrativos. A melhor e maior
escolaridade, ou seja, mais tempo de estudo, propicia aos jovens chegarem, ao
mercado profissional, melhor preparado para as demandas da indústria, comércio
e setor público. Entretanto, alguns jovens apesar de bem qualificados, não
conseguem se manter no emprego, mesmo vencendo todas as etapas da seleção e com
um excelente currículo.
O que levaria a esta ocorrência: jovens
bem qualificados não conseguem manter-se no emprego. Eis a questão. O que
causaria isso? Certamente, não existe uma resposta dicotômica, uma resposta
simples, ou duas, que venha a elucidar o litígio. Para se alcançar a bom termo
necessário, se faz elencar algumas questões que tangenciam as possíveis respostas.
E, para tanto importante é conhecer o seio familiar dos jovens, que vêm
egressos das famílias e o novo modo de ver a sociedade.
Outrora as pessoas viviam em pequenos
espaços, onde quase todo mundo era conhecido e sabiam o nome, apelido, filiação
e a residência. Quando crianças brincavam juntas, tutelada pelos vizinhos,
parentes e amigos. Por sua vez, os mais velhos mantinham, na maioria das vezes,
grande cordialidade para com seus vizinhos, mormente os mais idosos, cujo grau
de respeito era muito grande. Senhor fulano, senhora fulana ou dona fulana eram
termos usados e cobrados. Era uma forma de demonstrar grande respeito para com
os mais velhos.
Nas conversas de adultos os jovens não
podiam participar, inclusive um termo comum era: “criança não participa de
conversa de adulto”. Era um coro uníssono
atirado no ouvido dos jovens teimosos, cujo castigo era eminente, pela falta de
respeito ou desobediência. Havia no seio da sociedade o respeito, deferência e
solenidade. Todos sabiam que não deveriam adentrar uma residência sem camisa,
ou de short. Ao chegar uma visita os rapazes apressavam em vestir uma camisa e saudar
com deferência e reverência o visitante.
Na atualidade esta solenidade vem dando
lugar a uma forma de tratamento que distancia a solenidade, ao dar lugar a uma
maneira relaxada de convívio. As pessoas pouco ou não se cumprimentam, passam
umas pelas outras, se olham ou não, e sequer expressão: boa tarde, bom dia ou boa noite. A saudação cordial dá lugar ao
silêncio e a indiferença. Há vizinhos que moram no mesmo prédio ou mesma rua
que ignoram os outros. Os filhos ficam isolados em computadores surfando na web
ou hipnotizados pelos games e, em sendo assim, não colocam o pé fora de casa. O
que leva a uma visão de mundo pessoal, forjado no isolamento, sem socializar com
o outro.
Jovens assim crescem sem o contato real,
possuem uma quantidade de “amigos” virtuais, que trocam figurinhas na
virtualidade e impondo a si uma visão egocêntrica e rudimentar de convívio
social. Os pais acham ótimo, pois “controlam” todos os passos dos filhos. O que
é uma meia verdade, porque os pais e/ou responsáveis não sabem com quem, realmente,
o filho está teclando; ou o quê está a teclar.
As relações sócias ficam nos grunhidos e estertores vociferado de diálogo, acorrentado ao um percurso linguístico abominável e de sentido tribal, abrindo um foco na comunicação que irá refletir no universo profissional, ao atingir a idade de ingressar no mercado de trabalho, cujo grau de tolerância margeia a quantidade de currículo na fila de espera. Portanto, é no emprego que, aquele pseudo convívio, maquinado no individualismo, egocentrismo e personalismo vai desembocar no conflito para manutenção no serviço ou não. Isto, porque o jovem chega com os vícios das relações da época da adolescência.
Na escola o que se observa é são os
jovens acessando as redes sociais pelo celular, é comum vê-los um ao lado do
outro com o “tele-movel”, rindo dos vídeos e “kkks” da web. De quando em
quando, trocam poucas palavras e, em seguida, continuam a teclar nos seus “devices”,
isto é tablets, smartphones e etc. O convívio social fica restrito àqueles
momentos de mostrar o garimpado na internet, sem um comentário mais profundo. Limitam-se
as gargalhadas ou, barbáries da violência com temos a exemplo de: “brocou,
mandou ver”.
As relações sócias ficam nos grunhidos e estertores vociferado de diálogo, acorrentado ao um percurso linguístico abominável e de sentido tribal, abrindo um foco na comunicação que irá refletir no universo profissional, ao atingir a idade de ingressar no mercado de trabalho, cujo grau de tolerância margeia a quantidade de currículo na fila de espera. Portanto, é no emprego que, aquele pseudo convívio, maquinado no individualismo, egocentrismo e personalismo vai desembocar no conflito para manutenção no serviço ou não. Isto, porque o jovem chega com os vícios das relações da época da adolescência.
Nas mídias estão recheadas de notícias
de jovens que andam pelos corredores da empresa com celular à mão, passam por
colegas e superiores hierárquicos e não saúdam. Caracteriza, portanto, falta de
educação ou como gostavam os idosos de dizerem: “falta de criação”. Aquela
atitude de passar e não cumprimentar as pessoas é um hábito que veio desde a
infância, passou pela adolescência e chegou à juventude. Ou, há aqueles que
usam expressões que não é correto no universo profissional, a exemplo de: “oi coroa,
digai seu p,,,, olá gostosa, oi v_ _ _ _, ”. Expressões essas que vão conduzir
aquele jovem a ter um comportamento reprovável no setor de trabalho, que causa
desconforto e, consequentemente redução da produtividade do departamento. Tal
fato irá redundar no desligamento definitivo desse empregado da empresa, ou seja,
demissão por não preencher o perfil da
empresa.
Texto escrito por professor Walmir
Santana para a disciplina IMT (iniciação ao mundo do trabalho)
Tarefa:
A)
Forme uma equipe com mínimo 4 e máximo 5 alunos. Observe que as equipes devem
ficar uma distante da outra.
B)
Responda as perguntas com base no texto:
01)
Como são as perspectivas dos na atualidade conseguir em prego?
02)
O que facilita ou facilitam os jovens a conseguir emprego?
03)
O que leva jovens bem qualificados a serem rapidamente demitidos do emprego?
04)
como outrora viviam as pessoas?
05)
Como outrora se comportavam os vizinhos?
06)
como eram tratados os mais velhos?
07)
como está o tratamento solene na atualidade?
C)
Faça o que se pede:
1-
Resumo o texto para apresentação oral que deve ser feita por todos os membros
da equipe,
2-Selecione
pontos do texto que você não concorda, caso você concorde com tudo explique as
razões,
3-Pesquise
reportagens que tratam do tema proposto no texto para apresentação oral na
próxima aula. Observe que: a equipe será a mesma para a próxima aula, os componentes
devem contribuir com sua pesquisa (a qual deve ser feita cada uma no seu
caderno) resumidamente.
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